Palavra de Domingo - Dia 17/07/2011

28/07/2011 11:13

Ministrante Pr Ricardo (Comunidade Casarão de Itatiba)

Texto base: Lucas 15:11-32

11  Continuou: Certo homem tinha dois filhos;

12  o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.

13  Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.

14  Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.

15  Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.

16  Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada.

17  Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!

18  Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;

19  já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.

20  E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.

21  E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22  O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;

23  trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,

24  porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.

25  Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.

26  Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo.

27  E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.

28  Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo.

29  Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos;

30  vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado.

31  Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.

32  Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.

 

Somos Filhos ou Empregados? (Parte I)

 

 

No verso 25 o filho que continuara com o pai representa a igreja.

 

Fomos chamados para sermos filhos e discípulos.

 

O que chama a atenção no texto não é a atitude do filho pródigo e sim a atitude do filho que ficara junto ao pai, pois ele acaba tomando a atitude de muitos irmãos hoje em dia nas igrejas, muitos servem a Deus mas não vive como seu filho.

Muitos vivem uma vida medíocre, não uma vida como filho, desfrutando do melhor de nosso pai.

 

Muitos não vivem uma vida de vencedor por não tomar posse das promessas do Pai, não assumem seu lugar como filho de Deus, se somos mais que vencedores temos que agir como vencedor, assuma a posição de vencedor e viva como um.

 

Quantos não se encontra no papel desse filho que morando junto ao pai poderia desfrutar de tudo o que o pai tinha, do bom e do melhor, mas não o fazia por ter uma mentalidade de empregado.

 

Em Gálatas 4:6-7 diz - 6  E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!

7  De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.

 

Temos que tomar a postura de filho, não somos mais escravos. Muitos vivem como escravo porque não assumem sua identidade de filho, existe muitos crentes que não sabem a sua identidade, quem tem identidade própria sabe quem é e o que tem.

 

Para desfrutarmos o melhor de Deus temos que saber que somos filhos e não empregados e por isso temos que ter atitude e mentalidade de filho.

 

Muitos hoje vivem como empregado por ter mentalidade de tal, veja o filho da parábola, o pai nunca o tratara como empregado, porém o filho assumia a identidade de empregado e não desfrutava do melhor do pai.

 

Tudo isso por que o filho não tinha intimidade com o pai pois se ele a tivesse saberia que o pai nunca o trataria como empregado, hoje muitos não tem intimidade com Deus por isso não sabe o que é e o que tem para desfrutar. Temos que agir e pensar como filhos se queremos viver como filhos.

 

Vamos analisar agora algumas característica de filhos e empregados. Verifique se você tem sido filho ou empregado.

 

1.        Filhos edificam a casa da família; empregados simplesmente vieram para ajudar:

·         Empregados querem fazer algo para ajudar, filhos aceitam ser tratados.

·         Empregados acham que ajudar já é fazer demais. Por isso não aceitam ser tratados.

·         Filhos estão edificando um empreendimento próprio. Mas o empregado quer ser reconhecido e receber gratidão eterna.

·         Antes de colocar alguém na sua equipe verifique se é filho.

·         Empregados não tomam iniciativa...

·         Por isso igreja não é democrática. Porque família não faz eleição. Pai e mãe decidem o que acham ser melhor para seus filhos. 

·         Família falam todos ao mesmo tempo e pior de tudo é que se entende. Comem em pé, comem com o prato na mão.

 

2. Filhos incorporam o coração do pai e tomam o sucesso do trabalho do pai como sendo deles:

·         Empregados se ressentem do sucesso do pai da família e se sentem usados.

·         Empregados tomam; mas filhos herdam.

·         Se alguém na sua equipe está sempre querendo tomar algo de você, é porque é empregado.

 

3. Filhos são sempre voltados ã  família; empregados estão sempre focados nas questões problemáticas do ministério:

·         Filhos sempre pensam corporativamente; empregados pensam nos seus direitos.

·         Se você percebe que alguém não está tendo atitude de filho, convide-o, desafio-o a ser um verdadeiro filhos. Até marido e mulher se divorciam. Mas filho nunca se divorcia do pai. Filho carrega o pai dentro de si.

 

4. Filhos usam a linguagem da família; empregados usam terminologia própria:

·         Empregados tentam a todo o custo manter originalidade e se recusa a se parecer com a família;

·         O filho fala “nós”. O empregado fala “eles”. O Filho fala “nosso”, o empregado fala “deles”

·         Não dá para ser uma igreja em células, se cada líder  está cobrando e requerendo algo para si.

·         Empregados vivem trocando de empresa, filhos não trocam de família.

·         É possível transformar um empregado em filho. Mas não é instantâneo.

·         Cada família tem a sua linguagem. Na sua equipe todos falam a mesma linguagem?